https://revistahipertensao.pt/index.php/rh/issue/feedRevista Portuguesa de Hipertensão e Risco Cardiovascular2025-10-11T01:36:12-07:00Open Journal Systemshttps://revistahipertensao.pt/index.php/rh/article/view/145AVALIAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR EM CONTEXTO LABORAL2025-04-05T00:45:24-07:00Filipa Homemfilipahomem@gmail.comAna CaetanoAndreia Gomesandmaggomes@gmail.comMafalda CostaSusana Marcelinosusana.marcelino@cm-coimbra.ptLino Gonçalveslgoncalv@ci.uc.ptDomingos Ramosdomingosframos@gmail.com<div> <div>A doença cardiovascular é a principal causa de morte em Portugal e uma das mais importantes causas de morbilidade e incapacidade. Com o envelhecimento populacional e maior sobrevivência aos eventos iniciais, a carga de anos de vida ajustados por incapacidade tende a aumentar, representando um desafio crescente para os sistemas de saúde (Ferreira & Macedo, 2017).</div> <div>Neste sentido, a Sociedade Europeia de Cardiologia recomenda a deteção precoce do risco cardiovascular (RCV) nos cidadãos saudáveis, atuando essencialmente na modificação de fatores passíveis de intervenção (Visseren et al., 2022).</div> <div>O modelo SCORE e seus derivados (SCORE 2 e SCORE2-OP) (Conroy et al., 2003; DGS, 2015; Hageman et al, 2021; Vries et al, 2021) são ferramentas importantes para a avaliação individual do RCV , uma vez que permitem não só identificar a idade do coração e motivar as pessoas para a redução do RCV , mas também delinear a intensidade da intervenção necessária para um controlo eficaz dos fatores de risco e avaliar os ganhos de intervenções propostas (DGS, 2014). Neste sentido, desde 2016 o projeto “Coimbra Unida pelo Coração”, liderado pela Delegação Centro da Fundação Portuguesa de Cardiologia, em articulação com a Unidade Local de Saúde de Coimbra, Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Coimbra, Câmara Municipal de Coimbra e outras parcerias comunitárias, desenvolveu uma rede comunitária de saúde que: 1) identifica precocemente o risco cardiovascular dos cidadãos de Coimbra; 2) promove ações de sensibilização para um estilo de vida saudável; 3) melhora a vigilância da saúde das pessoas com RCV; 4) qualifica a procura de cuidados de saúde para vigilância de estado de saúde. No âmbito deste projeto, em junho de 2023, foi realizada a avaliação do RCV dos colaboradores da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), no sentido de planear um projeto de intervenção para prevenção da doença cardiovascular dirigida às necessidades dos colaboradores da CMC.</div> <div>Este estudo descritivo correlacional tem como objetivo avaliar o risco cardiovascular dos colaboradores da CMC e definir as estratégias a implementar na prevenção da doença cardiovascular.</div> </div>2025-10-11T00:00:00-07:00Direitos de Autor (c) 2025 Filipa Homem, Andreia Gomes, susana Marcelino, Lino Gonçalves, Domingos Ramoshttps://revistahipertensao.pt/index.php/rh/article/view/182Editorial2025-10-07T13:25:58-07:00J. Braz Nogueira2025-10-11T00:00:00-07:00Direitos de Autor (c) 2025 J. Braz Nogueirahttps://revistahipertensao.pt/index.php/rh/article/view/183NÍVEL SÉRICO DE ÁCIDO ÚRICO COMO PREDITOR DO RISCO CARDIOVASCULAR - QUAL A EVIDÊNCIA?2025-10-07T13:29:40-07:00Inês Rodrigues GonçalvesDaniel Santos Silvano@no.noLuísa Belo VieiraAndréa Cunha Antunes<div> <div><strong>Introdução</strong>: O risco cardiovascular é definido como a probabilidade de um indivíduo desenvolver uma doença cardiovascular no futuro, para a qual contribuem fatores de risco bem estabelecidos. Uma vez que a doença cardiovascular constitui a principal causa de morte e incapacidade nos países ocidentais, é fundamental gerir adequadamente desses fatores e explorar a existência de outros.</div> <br /> <div><strong>Métodos</strong>: Revisão narrativa da literatura científica sobre a relação entre o valor sérico de ácido úrico e o risco cardiovascular, utilizando uma pesquisa de artigos publicados entre 01 de janeiro de 2022 e 31 de dezembro de 2024 nas bases de dados Pubmed®, Science Direct® e Cochrane Library®.</div> <br /> <div><strong>Resultados</strong>: A hiperuricemia está associada ao aumento do risco cardiovascular, através da relação com importantes fatores de risco, nomeadamente a doença renal crónica, diabetes, obesidade, hipertrofia ventricular esquerda e rigidez arterial. Para além disso, foi demonstrado que a indexação do valor sérico de ácido úrico à função renal, através do valor sérico de creatinina, o torna um marcador mais completo, devendo também ser utilizado no rastreio dos pacientes.</div> <br /> <div><strong>Discussão e Conclusão</strong>: A hiperuricemia é considerada um fator de risco adicional quer para o desenvolvimento, quer para o agravamento da doença cardiovascular. A monitorização precoce do valor sérico de ácido úrico e a gestão adequada da hiperuricemia podem ser fundamentais na redução do risco cardiovascular e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes.</div> </div>2025-10-11T00:00:00-07:00Direitos de Autor (c) 2025 Inês Rodrigues Gonçalveshttps://revistahipertensao.pt/index.php/rh/article/view/184HIPERTENSÃO ARTERIAL NÃO ESTUDADA: UMA CATÁSTROFE A LONGO PRAZO?2025-10-07T13:33:11-07:00Andreia MandimDina FernandesAlba RodriguezJose Nicolas Canoa<div> <div>A hipertensão arterial (HTA) é um dos principais fatores de risco modificáveis para a doença cardiovascular e renal. O hiperaldosteronismo primário (HAP) é uma causa tratável de HTA secundária, frequentemente subdiagnosticada. A identificação precoce pode prevenir complicações graves. Relata-se o caso de um homem de 57 anos com HTA de longa data e controlo tensional inadequado, admitido por insuficiência cardíaca aguda. Destacavam-se hipocalémia persistente, lesão renal crónica e hipertrofia ventricular esquerda. O estudo hormonal, apesar da terapêutica em curso, revelou aldosterona plasmática significativamente elevada (1405 ng/dL), atividade da renina diminuida (0,34 ng/mL/h) e relação aldosterona/renina >40, confirmando o diagnóstico de HAP . A ressonância magnética mostrou discreto espessamento da glândula suprarrenal esquerda. O caso ilustra a importância da investigação etiológica em HTA resistente. O diagnóstico de hiperaldosteronismo primário deve ser considerado em doentes com HTA resistente, hipocalémia e lesão de órgão-alvo. A investigação dirigida, mesmo com terapêutica mantida, pode permitir um diagnóstico correto e prevenir complicações cardiovasculares e renais irreversíveis.</div> </div>2025-10-11T00:00:00-07:00Direitos de Autor (c) 2025 Andreia Mandimhttps://revistahipertensao.pt/index.php/rh/article/view/185RESUMOS DO 19º CONGRESSO PORTUGUÊS DE HIPERTENSÃO E RISCO CARDIOVASCULAR GLOBAL2025-10-07T13:35:57-07:00Revista Hipertensão2025-10-11T00:00:00-07:00Direitos de Autor (c) 2025 Revista Hipertensão