Revista Portuguesa de Hipertensão e Risco Cardiovascular
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pt-PTRevista Portuguesa de Hipertensão e Risco Cardiovascular1646-8287CONTROLO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL – O PAPEL DA GESTÃO DO REGIME TERAPÊUTICO
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<p><strong>Introdução:</strong> A HTA é um dos fatores de risco cardiovascular mais prevalente no nosso país e uma grande causa de incapacidade e morbilidade. A sua prevalência na população idosa é muito elevada, sendo também esta mais vulnerável ao risco de polimedicação e de interações medicamentosas. A Gestão do Regime Terapêutico é uma ferramenta disponível no SClínico® e que deve ser aplicada nas consultas de enfermagem.</p> <p><strong>Objetivos:</strong> Determinar o impacto da intervenção a nível do GRT no controlo da HTA na população idosa inscrita na USF Murça.</p> <p><strong>Métodos:</strong> Foram extraídos do MIM@UF os utentes inscritos na USF com idade igual ou superior a 65 anos, com diagnóstico de HTA em 06/2022 e em 06/2023 e os respetivos dados em 2022 e 2023 de TA, IMC e perímetro abdominal registados no SClínico®. A base de dados foi colhida de forma anonimizada no Microsoft Excel® versão 16.79.2. A análise estatística foi realizada no programa IBM® SPSS®.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Os doentes não controlados em 2022 correspondiam a 44% do total, tendo diminuído para 21% após as intervenções. Em junho de 2023, a percentagem de utentes controlados ascendia aos 79%. Verificou-se melhoria nos valores de PA em 39% dos utentes apenas com intervenção a nível do GRT, que passaram a estar controlados, diferença esta estatisticamente significativa. Dos utentes não controlados, 93% tinha excesso de peso ou obesidade.</p> <p><strong>Discussão:</strong> Ficou demonstrado o enorme impacto que teve a adoção da avaliação estruturada do GRT nas consultas do doente hipertenso, em que perto de metade dos hipertensos passou a estar controlado apenas com esta intervenção, deixando subentender que uma grande proporção de utentes não se encontra controlado por motivos de falta de adesão à terapêutica.</p> <p><strong>Conclusões:</strong> Trabalhos deste género mostram a importância das medidas não farmacológicas no seu controlo e contribuem para a diminuição da prescrição desnecessária em populações particularmente vulneráveis como são os idosos.</p>Ana Maria Batista BarbosaAna Daniela Teixeira AlvesLuís Miguel Claudino GradíssimoVítor Pinto Santos
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2025-06-042025-06-04107101310.58043/rphrc.141O IMPACTO DA OBESIDADE NA PRESSÃO ARTERIAL DOS ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS
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<p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar o impacto da obesidade na PA dos jovens estudantes universitários na Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias.</p> <p><strong>Materiais e Métodos:</strong> A recolha de dados incluiu medição do peso e altura, com posterior cálculo do índice de massa corporal e avaliação da pressão arterial. As variáveis foram codificadas e analisadas no programa Statistical Package for the Social Sciences, versão 27.</p> <p><strong>Resultados Principais:</strong> Foram incluídos 266 alunos da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias com idade compreendida entre 18-34 anos, 70 indivíduos do sexo masculino e 196 indivíduos do sexo feminino. A pressão arterial normal alta esteve presente em 8.3% dos estudantes e a hipertensão arterial em 8.4% dos participantes, superior no sexo masculino com relação significativamente estatística. A pré-obesidade manifestou-se em 15.8% dos participantes e a obesidade grau 1 em 1.9%. Observou-se maior prevalência para hipertensão arterial nos indivíduos com valores elevados de índice de massa corporal.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Confirma-se que nos estudantes universitários com um perfil adiposo obeso existe maior prevalência para valores elevados de pressão arterial.</p>Catarina M. AlmeidaAntónio F. P. RodriguesPatrícia M. S. C. Coelho
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2025-06-042025-06-04107141910.58043/rphrc.136RESUMOS DO 19º CONGRESSO PORTUGUÊS DE HIPERTENSÃO E RISCO CARDIOVASCULAR GLOBAL
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Revista Hipertensão
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2025-06-042025-06-04107263310.58043/rphrc.158NOVOS FACTORES DE RISCO PARA A HIPERTENSÃO
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<p class="p1">Uma nova abordagem para a gênese da hipertensão arterial inclui fatores como inflamação, poluição, pobreza, stress no trabalho e distúrbios do sono. Esses fatores agora são reconhecidos nas diretrizes mais recentes de hipertensão arterial e são essenciais para entender e gerenciar esta doença complexa. O nosso objetivo é resumir o conhecimento atualizado sobre esses novos fatores de risco para a hipertensão arterial.</p>Luís Bronze
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2025-06-042025-06-04107222510.58043/rphrc.171Editorial
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J. Braz Nogueira
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