HIPERTENSÃO ARTERIAL SECUNDÁRIA: UM CASO DE DISPLASIA FIBROMUSCULAR

Autores

  • Andreia Freitas Serviço de Medicina Interna, Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, Portugal
  • Vitor Paixão Dias Serviço de Medicina Interna, Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, Portugal
  • Dulce Mendonça Pinheiro Serviço de Medicina Interna, Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.58043/rphrc.28

Resumo

A displasia fibromuscular (DFM) é uma doença sistémica idiopática, não-inflamatória, não-aterosclerótica caracterizada por estenose, oclusão, aneurisma, disseção e tortuosidade arteriais. A hipertensão arterial (HTA) é a manifestação mais comum de DFM das artérias renais.
Neste artigo descreve-se um caso sugestivo de DFM como causa de HTA secundária – uma mulher de 47 anos com HTA de longa data e de difícil controlo, com atingimento de múltiplos órgãos-alvo e história de lesão renal aguda associada à introdução de Valsartan; analiticamente a doente apresentava razão aldosterona/renina plasmáticas aumentada (32.5:1) e imagiologicamente foi objetivada redução do calibre das artérias renais e tronco celíaco, isquemia do rim esquerdo e aneurismas das artérias pancreático-duodenal inferior, lombares e da artéria cerebral média esquerda.

O diagnóstico de DFM assenta nas avaliações clínica e imagiológica (a arteriografia renal é o gold-standard, mas testes não-invasivos são considerados alternativas aceitáveis). O tratamento inclui terapêutica médica, e a revascularização (angioplastia ou cirurgia) pode ser considerada se os benefícios superarem os riscos associados ao procedimento.

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Referências

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Publicado

2022-06-04

Como Citar

1.
Freitas A, Paixão Dias V, Mendonça Pinheiro D. HIPERTENSÃO ARTERIAL SECUNDÁRIA: UM CASO DE DISPLASIA FIBROMUSCULAR. RH [Internet]. 4 de Junho de 2022 [citado 21 de Novembro de 2024];(83):19-22. Disponível em: https://revistahipertensao.pt/index.php/rh/article/view/28

Edição

Secção

Caso Clínico