HIPERTENSÃO, β-BLOQUEANTES E DISFUNÇÃO ERÉCTIL

Autores

  • Ana Maria Pinto Mestre, USF Lusitana, Tondela, Portugal
  • Hugo Freitas Mestre, Centro Hospitalar Tondela-Viseu, Portugal
  • Pedro Carretas Mestre, Centro Hospitalar Tondela-Viseu, Portugal
  • Rui Marques Mestre, Centro Hospitalar Tondela-Viseu, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.58043/rphrc.36

Resumo

Objetivos: Caracterizar a população com disfunção eréctil (DE), relativamente aos fatores de risco cardiovascular. Avaliar as opções terapêuticas no tratamento da hipertensão arterial (HTA). Elaboração de recomendações para melhoria desta consulta integrada.

Métodos: Selecionaram-se de uma base de dados hospitalar, todos os doentes com DE seguidos em consulta de sexologia durante o ano 2016.

Resultados: 135 doentes acompanhados na consulta de sexologia, no ano 2016, por DE. 29 (21,48%) tinham idade inferior ou igual a 50 anos. Do total, 71 doentes (52.59%) apresentavam HTA. Destes, 8 (11,27%) faziam β-bloqueantes, 6 dos quais cardioselectivos. 21 doentes (29,58%) faziam inibidores da enzima de conversão da angiotensina II (IECA). 16 doentes (22,54%) faziam diuréticos. 4 doentes (5,63%) faziam associações de IECA+diurético. 8 doentes (11,27%), faziam antagonista dos recetores da angiotensita II (ARA)+diurético. 15 doentes (21,13%) faziam bloqueadores dos canais de cácio (BCC). 8 doentes (11,27%), faziam IECA + BCC e 5 doentes (7.04%) faziam ARA+BCC.

Conclusão: A prevalência de HTA em doentes com DE é elevada (52.6%). Existe um grande número de doentes a fazer diuréticos, IECAs e β-bloqueantes, opções terapêuticas a evitar. Dos doentes medicados com β-bloqueantes, o Nebivolol foi opção apenas em 3 dos 8 doentes β-bloqueados.

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Referências

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Publicado

2022-06-04

Como Citar

1.
Pinto AM, Freitas H, Carretas P, Marques R. HIPERTENSÃO, β-BLOQUEANTES E DISFUNÇÃO ERÉCTIL. RH [Internet]. 4 de Junho de 2022 [citado 22 de Dezembro de 2024];(82):29-31. Disponível em: https://revistahipertensao.pt/index.php/rh/article/view/36

Edição

Secção

Artigo Original